segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ministério Público oferta denúncia contra médico por omissão de atendimento

A Promotoria de Investigações Cíveis, Criminais e de Defesa da Ordem Tributária (PICC) do Ministério Público do Amapá ofertou denúncia pela prática do crime de homicídio culposo (sem intenção) contra o médico Marcos Roberto Lima de Carvalho, 37 anos. A omissão do médico resultou na morte da vítima Nelsonita Vaz Rabelo, 60 anos, que estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital São Camilo. A denúncia do MP-AP é resultado do Inquérito Policial 056/2012 da 1ª Delegacia de Polícia da Capital.
De acordo com o processo, no dia 14 de fevereiro, por volta das 20h, o médico teria sido acionado para atender em caráter de emergência a paciente, que já se encontrava em estado grave na UTI. Contudo, o profissional não prestou a devida assistência em tempo hábil, fato esse que teria agravado ainda mais o quadro da vítima, levando-a à morte.
“Denota-se dos autos que o denunciado, de maneira nítida e evidentemente negligente, afastou-se de seu local de trabalho, onde estava de plantão, sem deixar outro médico substituto para proceder às possíveis intercorrências surgidas ao longo do seu plantão, como determinam os Artigos 7º e 8º da Resolução nº1931/2009 do Conselho Regional de Medicina – CRM”, esclarece o titular da PICC, promotor Eder Abreu.
Ao longo das investigações, foi verificado que a vítima havia sido submetida a uma cirurgia cardiológica, e que, portanto, necessitaria de atendimento médico em caráter de emergência. “A vítima estava passando mal e o denunciado não estava em seu local de trabalho para ofertar o atendimento correto”, assinala o promotor. “Na delegacia, o médico (denunciado) confessou que realmente abandonou o plantão para atender a outros interesses, sem obedecer aos dispositivos legais que vedam esse tipo de conduta”, finaliza.
O serviço de atendimento na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital São Camilo é prestado por empresa terceirizada, por meio de contrato particular, cuja cláusula 18, que trata das obrigações da contratada, estabelece que a prestação dos serviços médicos deverá ser feita in loco, ininterruptamente, 24 horas por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados, devendo ser mantido um profissional médico no local para atendimento aos pacientes.
Para o MP-AP, o médico não respeitou, dentre outros, um dos princípios fundamentais do Código de Ética Médica, que preconiza o seguinte: o alvo de toda a atenção do médico será a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. (Inciso II da resolução nº1931/2009 do Conselho Federal de Medicina).
Além das penalidades previstas no Art. 121, parágrafos 3º e 4º do Código Penal, que trata do crime de homicídio culposo, a Promotoria requer, ainda, que seja o denunciado condenado a reparar prejuízos causados à vitima.
MPEA

domingo, 13 de janeiro de 2013

João Capiberibe entre os dez que mais gastam através do conhecido "cotão"

Mozarildo Cavalcanti (foto) Senador do PTB, parlamentar que mais gastou em 2012, teve despesas de R$ 457,3 mil
Os senadores gastaram no ano passado R$ 21,5 milhões com o chamado “cotão”, como é conhecida a verba para divulgação das atividades parlamentares, passagens aéreas, hospedagem, alimentação e consultorias — um aumento de 13,45%, comparando-se com o ano anterior, quando esses gastos somaram R$ 18,9 milhões. Em ano de eleição municipal, o aumento foi praticamente o dobro da inflação prevista pelo Banco Central para 2012, de 5,71%. Quem mais gastou em 2012 foi o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR): R$ 457,3 mil.
Além de Mozarildo, entre os dez maiores gastadores da Casa em 2012 estão Ciro Nogueira (PP-PI), com R$ 424,4 mil; João Vicente Claudino (PTB-PI), com R$ 418,4 mil; Aníbal Diniz (PT-AC), com R$ 406,9 mil;Humberto Costa (PT-PE), com R$ 406,8 mil; João Capiberibe (PSB-AP), com R$ 405,6 mil; José Pimentel (PT-CE), com R$ 383,7 mil; Fernando Collor (PTB-AL), com R$ 382,7 mil; Ivo Cassol (PP-RO), com R$ 381,1 mil; e Mário Couto (PSDB-PA), com R$ 378,5 mil. O presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), registrou gastos de R$ 51,1 mil.
Além da verba indenizatória e da cota de cinco passagens de ida e volta aos estados por mês, os senadores também têm direito a cotas para uso de gráfica (R$ 8,5 mil), Correios (mínimo de quatro mil correspondências mensais), assinatura de jornais e revistas, telefone (sendo R$ 500 para o fixo, e sem limite definido para gastos com celulares) e carro oficial.(De O Globo)

Só mudam as cadeiras, não as caras!

Segundo rumores soube que em 2013 já estão cotados para as eleições: Randolfe, Lucas, Waldez, Amanajás e do atual gestor, Camilo. Será que só mudam as cadeiras?

Psicólogo lista as carreiras que atraem mais e menos psicopatas

Executivo, advogado e policial estão no ranking das profissões com mais incidência

Carismático, charmoso, destemido, firme, ambicioso e determinado. Um profissional com essas características tem grandes chances de se destacar no mercado de trabalho e, rapidamente, se tornar, por exemplo, um executivo de sucesso — justamente a carreira em que, segundo o psicólogo britânico Kevin Dutton, autor do livro “The wisdom of psychopaths” (“A sabedoria dos psicopatas”), há mais incidência de psicopatas. Depois de fazer uma pesquisa com mais de 5.500 britânicos, ele elaborou uma lista com as profissões que atraem mais e menos psicopatas no Reino Unido. Mas não há razões para se alarmar, diz Dutton.
O autor frisa que a associação imediata que se faz entre psicopatas e serial killers, estupradores, terroristas e suicidas é equivocada. E acrescenta que traços de psicopatia são frequentes em uma grande parcela da população, o que, em certas profissões, pode ser até bastante útil.
Além do charme, carisma, ambição e persuasão, são características que rondam o espectro psicopata o poder de manipulação, a frieza sob pressão, o foco, certo egoísmo e otimismo exacerbado. “Não há motivo para se preocupar se algumas dessas características se manifestam só no campo de trabalho em que atua. O problema é quando essas qualidades são levadas também para o dia a dia fora da ocupação”, afirma Dutton em entrevista disponível no Youtube - http://www.youtube.com/watch?v=9NSCWW_xRrI

Pesquisa aponta as dez profissões que podem causar depressão

Algumas profissões são mais estressantes que as outras, geralmente por causa de cargas horárias exaustivas ou excesso de responsabilidades e cobranças. Mas há também aquelas que causam um efeito depressivo nos profissionais. A revista Health Magazine listou as profissões que mais causam depressão. Confira abaixo:

Enfermeiro particular - Trabalhos que envolvem cuidados particulares, na casa do paciente (home care), geram depressão em quase 11% dos profissionais, segundo a revista americana. Um dia de trabalho típico nesta profissão pode incluir banho, alimentação e outros tipos de cuidados em pessoas que, muitas vezes, não conseguem expressar nenhum tipo de reação ou gratidão, devido a suas enfermidades, como é o caso de idosos.
Garçom/garçonete - Em segundo lugar do ranking, aparecem esses profissionais que trabalham diretamente com o atendimento aos clientes. Nesta área, 10% relataram um episódio de depressão no último ano. Entre as mulheres, este número sobe para 15%.
Assistentes sociais - Lidar com crianças vítimas de abuso ou famílias em dificuldades ou à beira de um colapso são motivos suficientes para uma crise depressiva, aponta a publicação. Sem falar nos processos longos e burocráticos que estes profissionais têm que enfrentar.
Profissionais de saúde - A categoria inclui médicos, enfermeiros, terapeutas e outras profissões da área de saúde. Estes profissionais geralmente lidam com horários irregulares e enfrentam, diariamente, o dilema de lidar com a vida humana. Neste caso, o estresse pode gerar problemas mais graves de saúde relacionados à depressão.
Artistas e escritores - De acordo com a Health Magazine, é fácil encontrar entre pessoas criativas uma alta taxa de indivíduos com transtornos de humor. Esta é a categoria com maior probabilidade de episódios de depressão entre os homens, com cerca de 7%.
Professores - A cobrança que recai sobre esses profissionais fazem com que eles levem trabalho para casa e até se envolvam em problemas pessoais de seus alunos, que podem ser crianças carentes e exigem maior atenção. O professor tem um importante papel na formação das pessoas, o que pode gerar um efeito negativo se não for muito bem trabalhado.
Profissionais administrativos - Pessoas que trabalham nesta área enfrentam o problema de alta demanda e cobranças. Estão na linha de frente, acabam recebendo ordens de todos os lados. Profissionais de suporte administrativo podem ter dias imprevisíveis e, muitas vezes, não têm seu trabalho reconhecido.
Técnico em manutenção - Este é o profissional que, na maioria das vezes, é lembrado quando acontece algo errado. Pessoas que lidam com manutenção precisam ter paciência para enfrentar situações onde o estresse está elevado. Além disso, enfrentam horários diferentes a cada semana, e trabalhos nos fins de semana são frequentes. O salário baixo acaba facilitando o surgimento de episódios de depressão.
Contadores - Lidar com os gastos, poupança, aposentadorias e ficar em dia com as responsabilidades fiscais geram muito estresse, ainda mais quando o profissional trabalha com vários clientes. É uma profissão que carrega muitas responsabilidades e um erro pode gerar problemas graves para o cliente. Tal carga emocional faz com que a profissão entre na lista das que mais contribuem para um quadro depressivo.
Vendedores - Muitos desses profissionais trabalham por comissão: nunca sabem quanto vão receber no próximo pagamento. Como a função é geralmente realizada individualmente, não há um trabalho em equipe, o que pode gerar um sentimento de solidão e, até mesmo, de rivalidade. Isso também pode fazer aflorar os sintomas de depressão.

O Globo

Senadores criticam valor de novo piso salarial de professores

O reajuste do piso salarial dos professores de 7,97% para 2013, muito inferior ao que foi concedido em 2012 (22%), foi criticado por senadores. O valor de R$ 1.567,00, anunciado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quinta-feira (10), não valoriza a categoria, na opinião dos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Paulo Bauer (PSDB-SC).
Em entrevista à Agência Senado nesta sexta-feira (11), Cristovam Buarque disse que o aumento é insuficiente e defendeu a federalização da educação. Autor do projeto que resultou no Piso Nacional dos Professores (Lei 11.738/2008), o senador afirmou que a lei foi um grande avanço, mas que, infelizmente, fica amarrada ao valor do piso.
- Não é possível atrair para o magistério os estudantes, os universitários, com um salário de R$ 1.567,00. E o mais grave é que, além de o piso ser muito baixo, está havendo um achatamento do salário entre o piso e o teto - comentou Cristovam.
A dificuldade que alguns estados e municípios terão para pagar o piso, mencionada pelo ministro da Educação, também foi reconhecida pelo senador. A saída defendida por Cristovam é transferir a educação de base para a responsabilidade do governo federal num período de 20 anos.
- Se fosse feita a federalização da educação, com um salário médio de R$ 9 mil ao professor, de uma maneira paulatina, no final de 20 anos, isso custaria ao governo federal somente 6,4% do PIB. Isso é possível - defendeu.
O senador Paulo Bauer ressaltou que, em alguns estados e municípios, o piso do magistério é menor do que o de outras categorias, como a polícia e os profissionais de saúde. Para o senador, o pagamento dos proventos aos professores aposentados, incluído dentro dos 25% que os estados e municípios devem gastar com educação, deveria ter um fundo independente e ficar fora desse percentual.
- Se isso fosse feito, automaticamente estados e municípios poderiam remunerar melhor os professores em atividade - disse.
Para o senador, o governo federal não tem se preocupado em melhorar a educação. Paulo Bauer afirmou que a União precisa buscar uma solução para melhorar o salário dos professores ativos.
- Há a necessidade de a União buscar uma solução, um mecanismo que contemple estados e municípios de forma definitiva para que haja recursos destinados à remuneração dos professores aposentados e, com isso, dar mais folga financeira para aplicar esse piso e constituir uma tabela salarial coerente para os professores ativos.
Agência Senado

Tribunal do Júri pode passar a julgar acusados de corrupção

O Tribunal do Júri, formado por cidadãos em vez de juízes, pode passar a julgar crimes de corrupção ativa como passiva. Projeto de lei com esse objetivo, do senador Cyro Miranda (PSDB-GO), aguarda designação do relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde receberá decisão terminativa.
De acordo com o Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689/1941), quem cometer homicídio, induzir ou auxiliar a suicídio, infanticídio e aborto (os chamados crimes dolosos contra a vida) deve ser julgado pelo Tribunal do Júri. O PLS 39/2012 altera o CPP para incluir crimes de corrupção entre os passíveis de serem julgados dessa forma.
FONTE: Senado