sábado, 23 de março de 2013

ADES - UM VENENO

Foi divulgado no final da tarde desta sexta-feira (22), pela superintendência da Vigilância Sanitária Estadual de Minas Gerais, o laudo relacionado à contaminação de um lote do Ades de maçã. Ele aponta que no lugar de suco, 96 unidades do produto foram envasadas com hidróxido de sódio (2,5%) e água. Isso teria ocorrido em razão de falhas mecânica e humana.
O laudo estadual agora será encaminhado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que definirá as penalidades. Mas a Vigilância de MG já apontou que a linha de produção deve permanecer paralisada até que sejam tomadas diversas medidas na fábrica.
Entre outras coisas, a Unilever terá de fazer uma revisão completa de todos os equipamentos, sensores e software do processo Ades.
Unilever tira lote do suco AdeS de circulação
A Unilever Brasil informou que o conteúdo de 96 caixas de suco de maçã AdeS de 1,5 litro está impróprio para o consumo. Por uma falha, o produto foi envasado com solução de limpeza, e o consumo pode provocar queimaduras. Segundo Unilever, o lote – com as iniciais AGB 25, fabricado em 25/02/2013 – está sendo recolhido. Consumidores podem entrar em contato pelo telefone 0800-7070044 ou pelo e-mail sac@ades.com.br.
Estadao

MPAP revela novos esquemas de corrupção no Poder Legislativo Estadual

Na manhã desta quinta (21), a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, protocolou no Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) duas novas denúncias envolvendo os deputados Moisés Souza e Edinho Duarte (presidente e primeiro secretário afastados da Assembleia Legislativa do Amapá – ALAP, respectivamente), funcionários do Poder Legislativo e empresários pela prática dos crimes de dispensa ilegal e fraude em licitação, formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
As denúncias são desdobramentos das investigações realizadas a partir da vasta documentação e equipamentos eletrônicos apreendidos durante a chamada “Operação Eclésia”, realizada pela Polícia Civil e MP-AP, em maio de 2012. No primeiro caso, a cúpula que dirigia a ALAP é acusada de contratar, com dispensa ilegal de licitação, a Faculdade Atual, para a promoção de cursos de capacitação aos servidores da Casa. A instituição recebeu cerca de R$ 900 mil (novecentos mil reais) pelos cursos, os quais, de acordo com o promotor Afonso Guimarães, nunca foram realizados. “Ouvimos os professores citados no processo, que negaram a participação em qualquer evento do gênero realizado pela AL. Não há certificado, tampouco lista de presença”, explica.

Ex-secretário da Saúde e 10 servidores são indiciados por fraude em licitação

A Delegacia Especializada no Combate aos Crimes Contra a Fazenda Pública (Defaz) da Polícia Civil do Amapá, indiciou no último dia 11, servidores públicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) entre eles, o ex-secretário da pasta Edilson Mendes Pereira e o secretário adjunto, ainda no cargo, Robério Monteiro de Souza, por fraude em licitações. 
As investigações, comandadas pelo delegado Leandro Leite, iniciaram em novembro de 2012, a partir de denúncias feitas pelo Núcleo Consultivo e Administrativo da Procuradoria Geral do Estado. Foram encontrados crime de dispensa ou inegibilidade indevida de licitação (Art. 89 da Lei Federal nº 8.666/93).
Trata-se de uma ação sobre a banalização dos contratos de emergência, excesso de pagamentos sem contrato, contratos verbais, banalização de pagamentos por meio de termos de ajuste de contas e a necessidade de apurar a responsabilidade administrativa e penal dos envolvidos, que estariam agindo desde 2011.
De acordo com o inquérito instaurado pela Defaz, várias empresas estariam prestando serviço para a Sesa e recebendo por eles de forma ilegal, já que não consta processo licitatório firmado entre a Secretaria e esses fornecedores.