sexta-feira, 16 de março de 2012

GREVE DOS PROFESSORES

Iniciou nesta quarta-feira (14), e se estende até hoje, sexta-feira, uma paralisação de professores de escolas públicas. O ponto de concentração dos manifestantes foi a Praça da Bandeira, ao menos 23 estados estão participando. Os docentes reivindicam o cumprimento do piso salarial de 1.451 reais. De acordo com um levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que organiza a paralisação, apenas sete estados do Brasil pagam o mínimo instituído por lei aos docentes. 
Até mesmo nas unidades da federação onde o pagamento é feito corretamente haverá paralisação. A CNTE alega que existem outras reivindicações sobre a mesa, como ampliação de investimentos federais na educação, passando dos atuais 5% para 10% do PIB até 2020. Também fazem parte da agenda dos professores implementar a "gestão democrática" e impedir a terceirização. Além de paralisações parciais ou totais, estão programadas passeatas e assembleias em diversas cidades. “Não vamos dar sossego a governadores e prefeitos enquanto não tivermos a lei do piso cumprida em sua integralidade”, disse José Albuquerque, professor da rede pública há 8 anos.
No Amapá
Segundo o Jornal do Dia, após dois dias de paralisação, a classe dos professores, que está realizando uma greve nacional de três dias, aguarda as respostas, do Governador e das Prefeituras do Amapá, para que ocorram reuniões, onde serão repassadas as suas reivindicações.Segundo Aroldo Rabelo, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap), os documentos necessários já foram protocolados nos órgãos responsáveis pela agenda dos Executivos Municipais e Estaduais. Agora só falta a respostas desses setores. “Nós temos uma mesa de negociação com os Gestores, para debater tais assuntos, porém nesse momento de paralisação nacional não estaremos entrando em reunião, pois nesse primeiro passo estamos fazendo palestras e debates, que explicam cada uma de nossas vindicações a todos os professores presentes, para que na semana que vem separemos comissões, que estarão representando a classe, nos diferentes executivos presentes no Amapá, e assim busquemos respostas rápidas aos docentes” explicou o presidente.
De acordo com Aroldo só quem sinalizou em relação às reuniões pedidas, foi a Secretaria Estadual de Planejamento, que já marcou um encontro para a semana que vem. “Só tivemos uma resposta, mas aguardamos mais até o final dessa sexta-feira (16), dia em que a paralisação terminará, pois a partir da segunda-feira (19) já queremos ter nossas representatividades atendidas, para buscar respostas mais rápidas e soluções as nossas reivindicações” disse.

Pontos Discutidos


1. Desarquivar e pagar as Promoções de A para C, conforme acordo celebrado entre o SINSEPEAP e o GEA;
2. Atualizar o interstício da Progressão de Agosto/ 2010 a 02 de Fevereiro/2012;
3. Corte de três padrões da Base da Tabela  Salarial dos Profissionais do Magistério de 25 para 22;
4. Pagamento do Piso Salarial Nacional m obediência a Lei nº 11.738/2008  e negociação do retroativo;
5. Atualização permanente do Estágio Probatório;
6. Retorno da Data Base para o 1º de Abril (revogação da Lei 1540);
7. Licença Prêmio segundo a Lei 0949/2005;
8. Discutir a imediata implantação de um Plano de Saúde para todo o Funcionalismo Público  Estadual;
9. Apresentar para Assembleia Legislativa Projeto de Lei para estruturação do SAPES (Serviço de Assistência Psicossocial);
10. Melhorar as condições de alojamento e trabalho para os profissionais do SOME/SOMEI;
11. Garantir a efetivação dos conselhos escolares em conformidade com a Lei nº 1503/2010;
12. Realizar audiências públicas para melhor discutir a municipalização;
13. Atualização do vale transporte;
14. Reivindicar  atualização da Gratificação de Interiorização  através de uma tabela por localidade;
15. Manter pedagogos em todas as unidades de ensino;
16. Lutar para que os pedagogos e especialistas tenham direito a 60 dias de Férias;
17. Discutir a possibilidade de aumento da gratificação da Educação Especial de 10 % para 17%;
18. Estudo sobre a aquisição de bolsa de estudo para os alunos do Parfor;
19. Discutir a implantação do Plano Estadual de Educação;
20. Pontualidade no repasse das mensalidades dos sindicalizados estaduais;
21. Respeitar o quantitativo de alunos por turma;
22. Construção e reformas de escolas;
23. Manutenção das salas Ambientes (Tv Escola, Lied, Sala de Leitura e Biblioteca). 

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