terça-feira, 24 de abril de 2012

Profissionais insatisfeitos ameaçam parar plantões em todas as unidades de saúde

            

Cerca de sete mil profissionais da saúde prometem cruzar os braços no horário de plantão em todas as unidades hospitalares da rede estadual. A paralisação está prevista para quarta-feira (25) caso o governador Camilo Capiberibe não chame os servidores para conversar, como fez com o Sindicato de Enfermagem e Trabalhadores da Saúde do Amapá (Sindesaúde) e o Sindicato de Médicos do Amapá (Sinmed). A concentração será em frente ao Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL).
A decisão foi tomada durante assembleia geral na semana passada. Participaram do encontro, o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Amapá (Sinfar), Conselho Regional de Biomedicina da 4ª Região (CRBM4), Sindicato de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Amapá (SINFITO-AP), Sindicato dos Nutricionistas do Estado do Amapá, Conselho Regional de Enfermagem (Coren/AP), além de fonoaudiólogos, assistentes sociais e psicólogos. 
Peregrinação 
Desde junho de 2011, os profissionais tentam entrar em acordo com o governo sobre as suas reivindicações. Mesmo com a intervenção do Ministério Público Estadual através do promotor Paulo da Veiga no início de 2012, os servidores não conseguiram ver cumpridos os seus direitos. Por isso, resolveram se unir para cobrar melhorias em cada categoria.
O reajuste de 8% concedido pelo Estado ao funcionalismo público, por exemplo, mantém uma defasagem de 17,22% para o Coren/AP, informou o assessor executivo substituto, Dr. Marco André. Todos os profissionais da saúde cumprem plantão e não são remunerados por isso. “Porque o governo só regulamentou os plantões dos médicos”, questionam. 
Manobra
Mas a proposta de regulamentação dos plantões médicos não agradou a classe. Pois o governo pretende separar o pagamento dos plantões do salário dos profissionais como se fosse aumento real de 27,5%, sem recolher imposto de renda. Agora o Sinmed tenta convencer o Estado a mudar sua proposta de regulamentação.
A GAZETA AMAPÁ

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