Segundo Diário do Amapá, em grande parte da sessão plenária de ontem, da AL, foi tomada por pronunciamentos de deputados sobre a operação executada às primeiras horas da manhã. Em meio aos discursos, o anúncio da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a atuação do Ministério Público do Estado do Amapá no período de 2004 a 2012.
O anúncio foi feito pelo presidente do Poder Legislativo, deputado Moisés Souza, em aparte a discurso do 1º secretário da Casa de Leis, Edinho Duarte, que como o próprio Moisés e um dos anexos da AL, teve a sua casa invadida por policiais civis munidos de mandado de busca e apreensão.
“Sabemos da corrupção no Ministério Público; o Ministério Público daqui é o mais corrupto do país, e vamos passar isso a limpo com a CPI; amanhã mesmo já vou nomear os membros dessa Comissão Parlamentar de Inquérito”, disse o presidente da Assembleia Legislativa.
Entre outros pontos, conforme Requerimento assinado por Moisés Souza, acompanhado pela maioria dos parlamentares estaduais, a CPI vai investigar os termos de ajustamento de conduta assinados entre o MPE e as empresas MMX Amapá Mineração e Anglo Ferrous por danos ambientais causados pela exploração de minério de ferro no estado.
Entre outros pontos, conforme Requerimento assinado por Moisés Souza, acompanhado pela maioria dos parlamentares estaduais, a CPI vai investigar os termos de ajustamento de conduta assinados entre o MPE e as empresas MMX Amapá Mineração e Anglo Ferrous por danos ambientais causados pela exploração de minério de ferro no estado.
A CPI também vai investigar a documentação de concessões de auxílio moradia e diárias pagas a procuradores e promotores de justiça relativas aos exercícios de 2004 e 2011.
No discurso no plenário da Assembleia Legislativa, o deputado Moisés Souza registrou que o MPE não tem as suas contas julgadas desde o ano de 2006, e que algumas dessas contas sequer foram entregues ao TCE.
Moisés também fez referência às CPIs da Amprev e da Saúde ora em execução na AL, bem como às contas do senador João Capiberibe do tempo em que ele foi governador do estado. “O senador já foi notificado e as contas vêm para o plenário”, alertou.
Diário do Amapá
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