quarta-feira, 23 de maio de 2012

Moisés Souza diz que "o Ministério Público daqui é o mais corrupto do país", mesmo depois da AL ter entrado com uma ação por danos morais contra Promotor de Justiça

Segundo Diário do Amapá, em grande parte da sessão plenária de ontem, da AL, foi tomada por pronunciamentos de deputados sobre a operação executada às primeiras horas da manhã. Em meio aos discursos, o anúncio da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a atuação do Ministério Público do Estado do Amapá no período de 2004 a 2012.

O anúncio foi feito pelo presidente do Poder Legislativo, deputado Moisés Souza, em aparte a discurso do 1º secretário da Casa de Leis, Edinho Duarte, que como o próprio Moisés e um dos anexos da AL, teve a sua casa invadida por policiais civis munidos de mandado de busca e apreensão.

“Sabemos da corrupção no Ministério Público; o Ministério Público daqui é o mais corrupto do país, e vamos passar isso a limpo com a CPI; amanhã mesmo já vou nomear os membros dessa Comissão Parlamentar de Inquérito”, disse o presidente da Assembleia Legislativa.
Entre outros pontos, conforme Requerimento assinado por Moisés Souza, acompanhado pela maioria dos parlamentares estaduais, a CPI vai investigar os termos de ajustamento de conduta assinados entre o MPE e as empresas MMX Amapá Mineração e Anglo Ferrous por danos ambientais causados pela exploração de minério de ferro no estado.
A CPI também vai investigar a documentação de concessões de auxílio moradia e diárias pagas a procuradores e promotores de justiça relativas aos exercícios de 2004 e 2011.
No discurso no plenário da Assembleia Legislativa, o deputado Moisés Souza registrou que o MPE não tem as suas contas julgadas desde o ano de 2006, e que algumas dessas contas sequer foram entregues ao TCE.
Moisés também fez referência às CPIs da Amprev e da Saúde ora em execução na AL, bem como às contas do senador João Capiberibe do tempo em que ele foi governador do estado. “O senador já foi notificado e as contas vêm para o plenário”, alertou.
Diário do Amapá

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