quarta-feira, 9 de maio de 2012

Prefeito Roberto Góes assina decreto com o aumento na corrida de táxi

Depois de seis anos sem variação no taxímetro, o Sindicato dos Taxistas do Estado do Amapá (Sintaxe-AP) sugeriu aumentar a parte fixa - também chamada de bandeira inicial – que hoje é de R$ 2,70. A proposta é acrescentar mais R$ 1,45. Ou seja, ao chamar um táxi, o consumidor já estará pagando R$ 4,15. Uma corrida que custava R$ 10, por exemplo, passará a valer R$ 11,45. O quilômetro percorrido não sofrerá intervenção.
O aumento foi apresentado ontem (8) à equipe técnica da Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac) e hoje (9), às 16 horas, o prefeito de Macapá, Roberto Góes, assinará o decreto com a mudança.
O presidente do Sintaxe-AP, Rozenilson Barros, justifica o aumento com os prejuízos dos profissionais sem a variação do taxímetro. “Em seis anos, ficamos com uma defasagem de 30% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)”, explicou.
A manutenção dos veículos foi apontada pelos taxistas como uma das principais causas para o aumento da tarifa. Um pneu, que antes custava R$ 117, hoje custa mais de R$ 200. “As peças de reposição aumentaram de preço em 40%”, reclama Barros.
Apesar do aumento, o presidente do sindicato acredita que isso não influenciará na solicitação do serviço. “Nossos clientes são fieis. Quem anda de táxi dificilmente vai deixar de nos procurar por conta dessa variação. O transporte é uma necessidade”, afirmou.
Trabalhando há 10 anos na praça, o taxista Reniraldo Miranda achou positiva a proposta do sindicato. “Já estava na hora. Estamos com a tarifa defasada e amargamos prejuízos na manutenção do carro e no abastecimento do combustível”, disse.
Bandeira 2
O aumento no valor da corrida inicial também deve refletir no chamado “décimo terceiro salário” dos profissionais. Trata-se de uma tarifa diferenciada, que é cobrada em horários específicos e em períodos anuais, a exemplo do Natal e Ano Novo.
A GAZETA AMAPÁ

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