segunda-feira, 6 de maio de 2013

Espera-se mesmo que a Diocese tome uma providência, pois se precisa de muito mais que orações!


padre Miguel Arcângelo Vanin, conhecido como “Padre Arcângelo”, foi preso no dia 11 do mês passado em Mazagão Novo, município do Amapá. Ele é acusado de abusar sexualmente de um menino de 11 anos de idade.
De acordo com o inquérito policial que ensejou a representação pelo delegado, de prisão preventiva do padre, Miguel Arcângelo praticava atos libidinosos com a criança, dando-lhe em troca bombons de chocolate, terços e imagens santas. 
As investigações sobre o caso de pedofilia iniciaram no último dia 27 de março, um dia depois que quatro adolescentes, que conhecem a vítima, foram ao Conselho Tutelar da cidade denunciar o episódio. Os menores, de 12, 14 e 16 anos, suspeitaram da prática sexual após observarem as conversas do reverendo com a criança, que, pressionada pelos colegas, confirmou o abuso.

diocese macapa
De acordo com o depoimento do menino, os abusos sexuais aconteciam quatro vezes, todas no interior da casa paroquial de Mazagão, onde o padre morava. Em troca de bombons e imagens religiosas, Miguel Arcângelo tocava a criança em suas partes íntimas, assim como praticava outros atos libidinosos.
A Diocese de Macapá já se pronunciou acerca da denúncia. De acordo com o vigário da Diocese de Macapá, CastreseAleandro, a igreja católica vai averiguar a veracidade dos fatos. “Vamos tomar as nossas medidas de acordo com o que for apurado. Ele poderá ser punido pela justiça e nós tomaremos as medidas do ponto de vista eclesiástico. Na verdade, a suspenção das atividades já é uma punição. 
CastreseAleandro conta que a notícia do possível abuso deixou a Diocese sem palavras. “a gente foi logo foi à igreja rezar. A gente pede que esta situação não seja realmente da forma que está sendo relatada. Se o que ocorreu for verídico, nós pediremos também a oração para o menino e sua família.”.
De acordo com o advogado Carlos Tork, a defesa ainda não alegou nada. “A defesa por enquanto respeitou o direito do seu cliente ao silêncio. Inclusive quanto ao seu advogado, pois eu ainda não conversei com ele sobre o fato. Eu sei do que ele está sendo acusado porque eu já li o inquérito.”, explica.
Carlos Tork revela que o padre se encontra em um centro de custódia, onde permanecerá até o fim do inquérito. 
O inquérito policial com todas as oitivas e laudo deverá ser enviado para o Ministério Publico de Mazagão.

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