sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

IMPASSE


A Prefeitura de Macapá embargou ontem (19) as obras de saneamento tocadas pela Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Prefeito Roberto Góes afirmou que  no ano de 2011, a prefeitura entrou em entendimento com o governador Camilo Capiberibe e com o presidente da Caesa, Ruy Smith. No termo de compromisso, a companhia se responsabilizou pelo recapeamento asfáltico, após a execução das obras de saneamento. Porém, na avaliação da prefeitura, o serviço é de péssima qualidade e tem causado transtornos à população, com perdas materiais e acidentes.
Roberto Góes acrescentou que a prefeitura está trabalhando de forma tranquila e cumpriu tudo o que foi acordado e assinado. "Não se pode dizer o mesmo do governo", criticou. No ano passado, o governo alegava que por causa das chuvas não poderia pavimentar as ruas danificadas. Mesmo com a chegada do verão, continuaram abrindo valas sem autorização prévia do município.
Já o presidente da Caesa, Ruy Smith, disse ter ficado surpreso com a interdição das obras, pois a Prefeitura de Macapá, juntamente com a Caesa, tinham acordado acompanhar juntas a execução do PAC. “Quem perde com a paralisação dessas obras não é a Caesa, nem o governo ou a prefeitura, mas sim a população”, argumentou o presidente, lembrando que no último dia 12 houve uma reunião entre a direção da empresa de água, o secretário de Obras do município, Carlos Aragão, e os gerentes das empresas construtoras exatamente para tratar dessa questão.Dessa vez, caso o prefeito do Roberto Góes mantenha a interdição, o Estado poderá enfrentar dificuldades no esforço que vem realizando para levar água e esgoto à população da capital.”

Agora a população vai "pagar o pato" pelo impasse entre Prefeitura e Governo do Estado.

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