O embarque de minério de ferro da AngloFerrous ainda continua suspenso desde quinta-feira, 28, quando ocorreu o acidente na área portuária da empresa. Ainda não há previsão para a retomada das atividades no porto.
Representantes da Assembleia Legislativa reuniram-se ontem com vereadores dos municípios de Santana, Pedra Branca, Serra do Navio e Mazagão, que são áreas afetadas pelas atividades da empresa. A intenção dos parlamentares é garantir uma ação integrada entre os legislativos estadual e municipais, visando garantir apoio às famílias das vítimas do acidente, acompanhar as investigações do caso e buscar alternativas para minimizar os impactos sociais e econômicos causados pelo acidente.
Segundo o deputado Charles Marques, a ação na AL repercutiu no Congresso Nacional, onde também será formado um grupo, coordenado pela deputada federal Fátima Pelaes (PMDB).
O grupo de deputados deve vir esta semana no Amapá, para somar esforços com a comissão da AL e outras autoridades locais. A Anglo Ferrous, no ano passado embarcou 6 milhões de toneladas de minérios, 80% de minérios exportados pelo porto da Anglo, de 12 a 15 navios por mês.
Para escoar a produção de minérios,além da Anglo, outras três mineradoras instaladas no Amapá precisam continuar as atividades.
Depois do acidente, a única alternativa é o Porto de Santana, porém a administração da Companhia Docas de Santana alerta que as condições de infraestrutura do local são inadequadas para suportar uma elevação na quantidade de minério a ser embarcado.
Para se ter uma ideia, enquanto na porto da Docas de Santana são consumidos seis dias para abastecer um navio de 45 mil toneladas, no porto onde aconteceu o acidente, o mesmo trabalho é feito em 1 dia e meio.
Jornal do Dia
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