terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Amapá é o 14º Estado em ocorrências de fraudes virtuais

Segundo levantamento da Clearsale – empresa responsável pela autenticação de compras pela internet, especializada em crimes no chamado e-commerce, o Amapá é a 14ª unidade da Federação em registro de fraudes virtuais. De acordo com o estudo, de cada cem transações, cerca de cinco tentativas de fraudes são detectadas no Estado.
Conforme a Clearsale, contratada pelas principais empresas do varejo na internet para acompanhar vendas com cartão de crédito, o Ceará foi o Estado com maior índice de fraudes, com 15%. Sergipe e Amapá foram ranqueados com 5% de ocorrência.
De acordo com o gerente de inteligência da Clearsale, Rafael Lourenço, as categorias de produtos mais comprados pelos criminosos com cartões de crédito de outras pessoas são mercadorias fáceis de revender, como celulares, notebooks, video games, sapatos e acessórios de marcas.
“Para construir esse ranking, pegamos as fraudes evitadas e as não evitadas e com elas formamos um índice de ataque. Somos contratados pelas lojas para monitorar quando as pessoas fazem compras com cartão de crédito pela internet, tendo como alvo a falsidade ideológica”, ressaltou. 
Lourenço explica que as fraudes nas compras online são facilitadas porque as operadoras autenticam com um conjunto de números formados pelos dígitos do cartão, validade e código de segurança, sem comprovar a real identidade do comprador, ao contrário dos estabelecimentos comuns.
As fraudes analisadas no estudo levam em consideração o endereço de entrega da mercadoria informado pelo comprador fraudador e não o local onde está situada a vítima.
Dados nacionais
No Brasil, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, as operadoras de cartões de crédito estimam que as perdas cheguem a 4% do faturamento de uma loja virtual, dependendo do setor.
O sócio-fundador da Clearsale, Pedro Chiamulera, comentou que o alto volume de fraudes no Brasil se deve, e muito, à criatividade do fraudador, que migrou da vida física para o meio virtual. “Há dez anos, o número de fraudes era bem menor, pois o mercado era mais discreto”, avaliou.
Atualmente, os principais tipos de estornos no e-commerce são a fraude básica, quando o verdadeiro dono do cartão não fez a compra e está sendo prejudicado por isso, a ‘autofraude’, quando o verdadeiro dono faz a compra e dissimula que a não fez e a ‘fraude amigável’, que é feita por pessoas próximas do verdadeiro dono e não existe má-fé. 
Portal Extra 

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