NA LUTA!

Os Professores da rede pública de ensino no Amapá iniciaram nesta terça-feira (7) uma paralisação nas escolas estaduais. Eles buscam uma negociação com o Governo do Estado, para que cumpra o Piso Salarial Nacional. Eles pedem também maior valorização da educação, além da revolta por conta da aprovação do projeto de lei de autoria do governo do estado que determina a incorporação da regência de classe dos professores ao salário base.

Durante o movimento, alguns professores estavam com faixas com mensagens do movimento, além de panfletagem e cartazes informando a população das reivindicações. A coordenação do movimento ficou a cargo do Sindicato, por meio do presidente e professor, Aroldo Rabelo. As tentativas de negociações seguirão e o estado de greve vai permanecer até haver um acordo com GEA para uma solução. Os professores ainda seguiram por algumas ruas e avenidas de Macapá para demostrar o descontentamento com o Estado.

Em nota a Secretaria de Estado da Educação (Seed), informou que hoje 7, iria ser normal o expediente nas escolas públicas estaduais. As mesmas estavam sendo orientadas a continuarem com suas atividades normais. 

A Seed pede aos pais que levem seus filhos para a instituição de ensino, pois poucas escolas irão aderir ao movimento do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap), que está prejudicando a educação do Estado, uma vez que o governo está se mostrando sensível aos anseios da categoria. Na sexta feira (10), os professores da rede estadual de ensino reuniram-se na praça Chico Noé, e seguiram em caminhada pelas ruas da zona norte da cidade, com o objetivo de que a lei que incorpora a regência de classe ao salário base seja revogada e que seja aberta uma mesa de negociação com o governador de Macapá.

Jornal Extra Amapá