domingo, 12 de maio de 2013

Operação “Confictus” da PF envolvendo IFAP, INSS AP, UNIFAP e DSI

Na manhã de ontem, 9, a Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF) deflagraram a operação “Confictus”. A operação investiga duas fraudes, ambas envolvendo processos licitatórios ligados a órgãos federais, as empresas investigadas foram a M.S LTDA e a M.C E S. LTDA. 
Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, um de suspensão de exercício de função pública, onde foram apreendidos diversos documentos e mídias para análise. Os crimes foram praticados por representantes de empresas prestadoras de serviços de vigilância e segurança, com a utilização de atestado de capacidade técnica falso.
Segundo o chefe da CGU, Fábio Braga, após as noticias que saíram em outubro do ano passado na imprensa local, uma empresa teria apresentado atestado de capacidade técnica falso.
Com isso, houve um levantamento identificando outros órgãos federais que teriam contratado essa empresa. O trabalho de auditoria nesses locais comprovou que o atestado usado pela empresa era falso, a partir disso foi emitido relatório e a CGU acionou a Polícia Federal.
A empresa apresentou documentação falsa em quatro órgãos: Instituto Federal de Educação do Amapá – IFAP, INSS/AP, Distrito Sanitário Indígena/AP e Universidade Federal do Amapá – UNIFAP.
Ainda no curso das investigações foi apurado o direcionamento de licitação na Funasa/AP em favor de outra empresa prestadora de serviços de limpeza e conservação, que tem como sócio o filho de uma servidora da Funasa, responsável pela contratação da empresa, sendo ainda o mesmo sócio da empresa de vigilância alvo da operação.
Os contratos somam aproximadamente R$ 2 milhões.

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